terça-feira, 18 de outubro de 2011

O vizinho e a sua grama

“O cara que mora ali no fim da rua tem uma vida linda! Não é justo, sabe? A casa é linda, ele tá sempre sorrindo, é o cara mais legal do mundo e tudo da certo na vida dele!”

Historia da minha vida, historia da sua vida, historia da vida de todo mundo certo?

Não?! Como assim seu vizinho não é o cara com a vida perfeita?! Deixa-me explicar direito...

(Sabe, não sou muito bom com textos, ou com falar , nada do tipo. Eu tenho ideias boas sabe, então se alguém não entender me procure mais tarde)

Não sei o quão é comum fora da minha realidade, mas aparentemente, no meu grupo de amigos, melhor na minha vida em geral, é comum a galera se apaixonar por alguém que mora a 3 fuso-horários (?) de distancia. Alguém que mora no nordeste ou ali no sul enquanto você tem bem no centro-oeste. E isso é uma merda (Não pra mim, falo disso em um próximo texto) nada de bom nunca saí desses relacionamentos e sabe porque ? não, não é a distancia, não é a falta de ver todo o dia. É que as pessoas não se conhecem.

A grama do meu vizinho é mais verde, claro. A vida dele é perfeita até ele fechar a porta e levar com ele todos os problemas dele. Até ele sair para o trabalho e ser esculachado, super gentil como todo mundo até ir a um restaurante e tratar mal o garçom. Entende? Quando você não convive com a pessoa você não pega os vícios, os hábitos ruins, as falhas na personalidade, você só vê o que a pessoa mostra de melhor, você só vê uma parte.

E isso é uma merda.

E então , você, preste atenção nessa dica. Você não está perdidamente apaixonado por aquela menina que mora longe, ela não é perfeita pra você. Ela não te conhece, não troque a sua vida real pela ilusão desse alguém.

Quem nunca se apaixonou por alguém que more longe que jogue a primeira pedra.

sábado, 1 de outubro de 2011

O poder que seduz

Quando eu tinha meus 11 anos eu entrei no Judô. Treinei até por bastante tempo, e não vou ficar com falsas modéstias, era bem bom naquilo. Tinha potencial mas enfim não é a vida pra mim. Quando todo mundo queria saber de treinar pra agradar o pai, eu queria treinar pra ser o melhor... Não pra ter uma carreira, pra vencer, pra dar orgulho pra alguém, queria ser o melhor pra que os outros tivessem medo de mim. Soa meio bruto ou “mal”, mas não é esse, alias talvez seja mas como culpar alguém por isso? Quando você estava indo em direção a alguém e a pessoa recua, quando você mexia sua mão a pessoa parava tudo pra se proteger, ah isso sim é bom, naqueles segundos você é o dono do mundo, aquela pessoa é sua pra fazer o que você quiser, como quiser, e nossa! Quando você realmente faz algo, derruba a pessoa, a imobiliza, enfim vence, aquilo sim é sensação boa, aquilo sim vale a pena. Então vale você encontrar o seu refugio, seu futebol, seu judô, seu pôquer, qualquer coisa aonde você possa sentir todo esse poder, aonde você possa extravasar tudo ali e se nada der certo tá tudo nas suas mãos, cabe a você treinar mais, querer mais, lutar mais, e lembrar que sempre tem o dia seguinte, que nada nunca está perdido. Se os malditos x-men levantaram a cabeça e foram a luta um dia depois de enterrar o Kurt não vai ser uma derrota que vai me fazer parar.

Quando eu tinha lá meus 17 anos eu comecei a trabalhar, um cargo bem mais ou menos, levava muita bronca e dava muita bronca, levava muita (muita mesmo) sem motivo, e acabava repassando isso como uma “corrente de raiva”, acabava dando “patada” em quem não tinha nada a ver com a historia. E aí que que entra a historia do poder. Ele te seduz, você quer mostrar ele, quer exercer, quer tudo. Mas você não pode, não deve. Sempre tem algum idiota que solta tudo em terceiros, mas não vale. Por isso eu to aqui te indicando, procure algo que você é bom, comande o lugar, corra atrás e não desconte sua raiva em pessoas que não tem nada a ver com os seus problemas, você não precisa criar outro.

Meio sem sentido mas fica a dica aê